No último ano, o Brasil recebeu com entusiasmo a introdução da osteointegração ortopédica no país, marcando um marco significativo para o tratamento de amputados. Este procedimento inovador, com três décadas de sucesso internacional, agora está disponível para pacientes brasileiros, oferecendo uma abordagem avançada para a integração da prótese ortopédica a uma pequena peça de titânio que é inserida diretamente no osso do paciente. A inserção na estrutura óssea permite que o pino anexado via cirurgia seja absorvido à estrutura óssea, o que dá ao paciente a possibilidade de ter uma prótese de encaixe perfeito, menos desconforto e mais mobilidade.
Baseando-se na capacidade única do osso e tecidos moles de integrar-se naturalmente com materiais implantados, essa abordagem proporciona uma fixação sólida e duradoura, promovendo a recuperação eficaz de áreas afetadas. Logo, a osteointegração revoluciona a forma com que pessoas amputadas utilizam suas próteses, algo bem próximo do conceito de “homem biônico”.
Para o cirurgião ortopedista especialista na técnica, Dr. Bruno Souto, a possibilidade da realização da cirurgia no Brasil representa um avanço significativo na oferta de opções de tratamento para pacientes que buscam uma melhor adaptação à prótese, com menor risco de complicações e resultados duradouros. “Esta técnica tem o potencial de aumentar significativamente a função executiva do paciente, minimizando os danos e proporcionando uma melhora na qualidade de vida. Além disso, a osteointegração é uma alternativa para quem não se adaptou à prótese convencional e não quer perder a mobilidade para se locomover”, disse.
Leia também: Tudo o que você precisa saber sobre osteointegração
Performance de atletas? Osteointegração é oportunidade para atletas amputados retomarem prática no esporte
Muitos atletas, ao se depararem com a necessidade de uma amputação de membro, tendem a acreditar que a carreira no esporte chegou ao fim. No entanto, a osteointegração pode ajudar a mudar esse quadro e devolver atletas amputados para o esporte.
Atletas que por algum motivo vieram a amputar um membro inferior também podem se beneficiar, e muito, da osteointegração. É o que aconteceu com o ciclista José Afro, que teve a perna amputada depois de um atropelamento, em Belo Horizonte. Engenheiro elétrico e atleta de ciclismo, José Afro foi o primeiro paciente a passar por uma osteointegração em Minas Gerais em outubro deste ano e já pretende voltar ao esporte no início de 2024. “Ao ser atendido pelo Dr. Bruno e ser informado sobre todos os prós e contras desse procedimento, considerei muito mais favorável ao longo da vida do que o uso do encaixe convencional. Hoje, quase um mês após a cirurgia, sigo me recuperando, me reabilitando na fisioterapia e com muita disposição para seguir passo a passo o protocolo para reabilitar” afirmou.
Brasil e Minas na vanguarda: + qualidade de vida para amputados
Essa técnica não apenas oferece benefícios tangíveis aos pacientes, mas também posiciona o Brasil na vanguarda da medicina ortopédica avançada.
Ao adotar a osteointegração, o Brasil fortalece sua posição como um centro de inovação médica, proporcionando aos pacientes acesso a tratamentos de última geração para melhorar sua qualidade de vida e acelerar o processo de recuperação da mobilidade definitiva do paciente.
Para obter mais informações sobre a osteointegração e seu impacto na vida dos pacientes, entre em contato respondendo este e-mail ou marque uma entrevista.
Contatos: